quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Resenha - A Ilha de Kansnubra

                                                  

O livro conta a história de Garley, um garoto pobre que apanhava dos valentões de sua escola. Ele encontra um medalhão mágico que o transporta para uma ilha chamada Kansnubra, que fica próxima ao triângulo das bermudas.
Lá ele faz alguns amigos e descobre que, apesar de ser uma ilha um pouco medieval, com carruagens, uso arco e flecha, espadas, armaduras, ela também possui câmeras de segurança mágicas e tecnológicas. O lugar ainda conta com dragões, diversos tipos de monstros, cidades com uma arquitetura única...
Uma profecia é descoberta a respeito do garoto, que é o Herdeiro do Cavaleiro Dourado e tem como missão salvar Kansunbra, pois, a ilha está presa/bloqueada magicamente por um mago maléfico. A história se desenrola com o leitor conhecendo um pouco da ilha, e da floresta onde a missão irá iniciar.
O livro lembra MUITO a Harry Potter. Nessa ilha, a espada escolhe o guerreiro (assim como em Harry Potter a varinha escolhe o bruxo). Existe um mapa encantado que mostra a localização das coisas e monstros da ilha. Os desenhos no mapa se mexem conforme as coisas (pessoas, monstros) na ilha se movem (assim como o Mapa do Maroto em Harry Potter). Existe na cidade de Carolina – a capital da ilha - um banco chamado Cartoves, que possui cofres bem peculiares (e lembra muito o banco Gringotes, também de Harry Potter). E tem também a tal da profecia do Herdeiro, bem parecida com a da série Harry Potter. E para finalizar, um dos personagens do livro tem um filhote de dragão, pois sempre foi seu sonho. Quem lembrou do Hagrid de Harry Potter, levante a mão. õ/
Bom, a história é bem clichê. Possui uma “ponte-do-rio-que-cai”, uma floresta onde coisas bem típicas de sessão da tarde acontecem e o personagem principal não foi bem trabalhado. Ele mal participa da história. Parece mais uma câmera humana mostrando os fatos. Seus amigos conversam, opinam, e ele não faz nada. O mais incrível é que durante todo o livro, Garley pensou somente umas duas ou três vezes em sua família. Mal sentiu saudades das pessoas que ele parecia se importar tanto nos primeiro capítulos do livro. Não gostei da narrativa do autor. Achei bem mal trabalhada, o livro um pouco mal escrito, frases e vocabulário infantis. Além de que, parece que pegaram os originais e colocaram uma diagramação, uma capa e imprimiram. É impossível que tenha havido qualquer tipo de revisão. Praticamente todas as páginas possuem MUITOS erros de digitação, além de erros GRAVÍSSIMOS de português. Creio que o nome “Rita Costa” como revisora lá no início do livro seja apenas um nome fantasia, já que com uma leitura rápida é possível corrigir muitos dos erros. Também, o autor repete várias expressões e ações dos personagens, como por exemplo, eles sempre dão tapinhas nas costas uns dos outros para encorajar, ou falar algo... Outros personagens parecem que foram tentativas de criar um Rony Weasley, uma Hermione Granger, e até um Dumbledore!
Estou meio revoltado e chateado com esse livro. Vi resenhas superpositivas, e achei que era ótimo. A sinopse é bem legal e a ideia do autor, a ideia da história, é ótima. Porém não foi bem escrita, não foi bem aproveitada por ele. Creio que quem deu uma nota elevada ao livro, foi por consideração ao autor. Peço desculpas, mas eu precisava ser sincero. 

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