O livro conta a história de Garley, um garoto pobre que
apanhava dos valentões de sua escola. Ele encontra um medalhão mágico que o
transporta para uma ilha chamada Kansnubra, que fica próxima ao triângulo das
bermudas.
Lá ele faz alguns amigos e descobre que, apesar de ser uma
ilha um pouco medieval, com carruagens, uso arco e flecha, espadas, armaduras,
ela também possui câmeras de segurança mágicas e tecnológicas. O lugar ainda
conta com dragões, diversos tipos de monstros, cidades com uma arquitetura
única...
Uma profecia é descoberta a respeito do garoto, que é o
Herdeiro do Cavaleiro Dourado e tem como missão salvar Kansunbra, pois, a ilha
está presa/bloqueada magicamente por um mago maléfico. A história se desenrola
com o leitor conhecendo um pouco da ilha, e da floresta onde a missão irá
iniciar.
O livro lembra MUITO a Harry Potter. Nessa ilha, a espada
escolhe o guerreiro (assim como em Harry Potter a varinha escolhe o bruxo).
Existe um mapa encantado que mostra a localização das coisas e monstros da
ilha. Os desenhos no mapa se mexem conforme as coisas (pessoas, monstros) na
ilha se movem (assim como o Mapa do Maroto em Harry Potter). Existe na cidade
de Carolina – a capital da ilha - um banco chamado Cartoves, que possui cofres
bem peculiares (e lembra muito o banco Gringotes, também de Harry Potter). E
tem também a tal da profecia do Herdeiro, bem parecida com a da série Harry
Potter. E para finalizar, um dos personagens do livro tem um filhote de dragão,
pois sempre foi seu sonho. Quem lembrou do Hagrid de Harry Potter, levante a
mão. õ/
Bom, a história é bem clichê. Possui uma
“ponte-do-rio-que-cai”, uma floresta onde coisas bem típicas de sessão da tarde
acontecem e o personagem principal não foi bem trabalhado. Ele mal participa da
história. Parece mais uma câmera humana mostrando os fatos. Seus amigos
conversam, opinam, e ele não faz nada. O mais incrível é que durante todo o
livro, Garley pensou somente umas duas ou três vezes em sua família. Mal sentiu
saudades das pessoas que ele parecia se importar tanto nos primeiro capítulos
do livro. Não gostei da narrativa do autor. Achei bem mal trabalhada, o livro
um pouco mal escrito, frases e vocabulário infantis. Além de que, parece que pegaram
os originais e colocaram uma diagramação, uma capa e imprimiram. É impossível
que tenha havido qualquer tipo de revisão. Praticamente todas as páginas
possuem MUITOS erros de digitação, além de erros GRAVÍSSIMOS de português.
Creio que o nome “Rita Costa” como revisora lá no início do livro seja apenas
um nome fantasia, já que com uma leitura rápida é possível corrigir muitos dos
erros. Também, o autor repete várias expressões e ações dos personagens, como
por exemplo, eles sempre dão tapinhas nas costas uns dos outros para encorajar,
ou falar algo... Outros personagens parecem que foram tentativas de criar um
Rony Weasley, uma Hermione Granger, e até um Dumbledore!
Estou meio revoltado e chateado com esse livro.
Vi resenhas superpositivas, e achei que era ótimo. A sinopse é bem legal e a
ideia do autor, a ideia da história, é ótima. Porém não foi bem escrita, não
foi bem aproveitada por ele. Creio que quem deu uma nota elevada ao livro, foi
por consideração ao autor. Peço desculpas, mas eu precisava ser sincero.
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